quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Seminário sobre crack reuniu centenas de jovens


Jovens de mais de 10 escolas da cidade participaram na tarde do dia 12 de novembro do participaram do I Seminário “Crack nem pensar”. O evento foi uma iniciativa da Comissão de Segurança Pública e Combate às Drogas da Câmara de Vereadores de Bagé, composta pelos vereadores Adriana Lara, Divaldo Lara e Aura Stela. As palestras sobre o combate e prevenção às drogas, com enfoque para o crack, aconteceu no auditório do Palacete Pedro Osório.
Para abordar o tema estiveram presentes o coordenador do Caps – AD (Centro de Atenção Psicossocial/Álcool e Drogas), Ronaldo Carvalho e o diretor do departamento de Relações Institucionais Comunitárias da Secretaria de Segurança do Estado, Adriano Carvalho Dolzan.
Na abertura do evento a presidente da comissão especial, Adriana Lara, mencionou que não se pode ficar de braços cruzados vendo a epidemia do crack se alastrar, não apenas em nossa comunidade, mas no mundo todo. “Faço um apelo para que todos os jovens e educadores aqui presentes, se tornem multiplicadores das informações que serão passadas”, sugeriu.

Dinâmica

Dolzan, por meio de relatos de histórias e questionamentos, buscou a participação do público constituído, na grande maioria, por adolescentes. De forma dinâmica, o palestrante estimulou a interação dos jovens ao mesmo tempo que apresentava dados importantes sobre as drogas no RS.
“Quantas pessoas morrem por dia por uso de drogas no Estado? Desses, dois são de overdose e quatro assassinados por traficantes”, alertou o palestrante. Sobre a quantidade de viciados, Dolzan informou que são 50 mil e que as perspectivas para 2010 é que o número chegue a 350 mil.

Disque-denúncia

Para frisar o telefone do disque-denúncia, 181, e a importância da comunidade colaborar com a polícia, o diretor contou uma história que envolvia família, esforço para educar o filho e morte ocasionada pelo receio do pai de denunciar um traficante. “É preciso denunciar os traficantes pelo 181. A pessoa que fizer a denúncia terá sua identidade preservada”, sugeriu.
Dolzan ressaltou a importância da união de forças para evitar a proliferação dos traficantes. “Até o momento, 80 traficantes já foram presos só em Porto Alegre”, declarou. Para falar na linguagem dos jovens, sobre o crack, o palestrante definiu: “O crack é uma droga que leva cinco segundos para dar o ‘barato’ na cabeça da pessoa, 15 minutos depois o indivíduo cai em depressão, pois o cérebro avisa que o corpo precisa usar mais droga”. Para ele, isso leva a dois únicos caminhos: ao presídio e ao cemitério.

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Camara entrega titulo de Cidadão Bageense ao bispo Dom Gílio Felicio Proposto pela vereadora Adriana Lara


Com a assistência lotada a Câmara realizou Sessão Solene em seguida da Ordinária para entregar o título de Cidadão Bageense a Dom Gilio Felício A noite desta segunda- feira (9) foi marcada por emoção para dezenas de pessoas que participaram da entrega do Título de Cidadão Bageense ao bispo Dom Gílio Felício. Titulo foi uma proposição da vereadora Adriana Lara.
O evento iniciou por volta de 20h e contou com inúmeras homenagens ao novo cidadão. A entrada do único bispo Negro do Rio Grande do Sul foi acompanhada ao som de atabaques pelo grupo Abada Capoeira e teve a participação do menino de cinco anos, Akintundê Gonçalves Vaz. Logo após apresentações do Coral Auxiliadora, Um texto sobre o negro foi lido pelo ator, Richard Conceição, a homenagem do Movimento Familiar Cristão que apresentou um vídeo contando a vida do bispo desde a infância até os dias atuais e o coral do movimento cantou uma música. logo depois, o coral de pequenas vozes do Instituto da Criança e do Adolescente entoou o canto gospel “Faz Um Milagre em Mim” do cantor de Regis Danese e proporcionou ao bispo e aos presentes um dos momentos mais marcantes da cerimônia, a entrada da mãe, de 80 anos, Maria Francisca Felício, acompanhada dos filhos, Elírio, Ilério, Francisco, Rosa e Fátima. Junto à cunhada do bispo, Eloísa Felício e sua madrinha que arcou com os estudos de Dom Gílio, Edith Eidt. O bispo não esperava a chegada da família, apenas da madrinha.
Para proporcionar a vinda dos familiares, a vereadora solicitou a Câmara de Vereadores que disponibilizasse um carro oficial até Santa Cruz do Sul para oportunizar o encontro da família.
A Madrinha Edith fez um relato sobre a vida do religioso e Elirio Felicio agradeceu a comunidade de Bagé por ter acolhido o irmão religioso e à vereadora Adriana Lara proponente da homenagem. “Dom Gílio nós estamos aqui e te amamos”, falou o emocionado irmão. Logo após, emocionados, os familiares entoaram cânticos religiosos em homenagem ao irmão.
Homenagem
A Vereadora Adriana Lara, que pertence à igreja evangélica Brasil para Cristo foi a tribuna emocionada e justificou a homenagem. “O amor de Deus não faz acepção de pessoas, vejo o senhor como um pacificador e apaziguador de todas as diferenças”, afirmou. e disse fazendo alusão ao nome Gílio que é traduzido como lírio, que o bispo é o único lírio negro.
Ao lembrar da trajetória de vida de Dom Gílio, Adriana disse que o religioso rompeu as correntes raciais, sociais, econômicas e culturais para servir como mensageiro de Deus.
O Bispo foi a tribuna e após os agradecimentos disse que o impacto ao chegar a casa legislativa o fez chorar pela recepção e surpresas emocionantes. O religioso também lembrou o refrão do hino a Bagé “Em teu seio nasceram heróis. Que souberam honrar o Brasil. A grandeza da Pátria, constróis Minha terra, Bagé, varonil”. E foi acompanhado com alegria pelo coral auxiliadora. O bispo encerrou sua fala com a benção a todos os presentes.
Presenças
Participaram da mesa o prefeito Luis Eduardo Colombo dos Santos, o reitor da Universidade da Região da Campanha, Francisco Arno Vaz da Cunha, o comandante do 6º Regimento da Brigada Militar capitão Emílio Teixeira, a reverenda Ana Maria Esvael Lopes, reitora da Igreja Episcopal de Bagé, do reitor da Urcamp Francisco Arno Vaz da Cunha, estavam presentes além de padres e de pessoas ligadas às paróquias e aos movimentos cristãos varios segmentos da cidade, e de outras religiões prestigiaram a solenidade.