Índice de mortalidade infantil de Bagé preocupa Vereadora Adriana Lara

Preocupada com os índices de mortalidade infantil de Bagé, a vereadora Adriana Lara foi à tribuna com dados captados da Organização Mundial de Saúde e os coeficientes reais dos últimos anos. A Organização Mundial de Saúde indica como aceitável, 10 mortes a cada 1000 habitantes. Na prática, o Rio Grande do Sul está com média de 12 e, segundo a 7ª. Coordenadoria Regional de Saúde, Bagé chegou a 23 óbitos no ano de 2011.

A vereadora atribui o fato a diversos fatores, entre eles o investimento mínimo em saúde por parte da Prefeitura, que adota a prática de 15%, valor mínimo para aplicação na pasta, exigido por lei. “Na gestão anterior, quando se aplicava maiores recursos para a saúde, a mortalidade era bem menor”, diz a vereadora referindo-se ao período até 2008.

Adriana menciona que a qualidade da água também é fator determinante para a redução da mortalidade e que, em alguns bairros, a água prometida para 12 horas diárias por conta do racionamento, não chega às torneiras dos moradores ou está com qualidade duvidosa. “E o Governo insiste que Bagé está cada vez melhor. Pergunto: para quem?”, finaliza Adriana.