Adriana Lara iniciou seu pronunciamento na tribuna da Câmara de Vereadores, nesta quinta-feira 28 de abril, cumprimentando os trabalhadores na Saúde, que estiveram no Legislativo, representados pelo presidente do sindicato dos profissionais de saúde, Nelson de Lima Gonçalves, para discutir a necessidade de ser feito concurso público para os quadros do programa Estratégia da Saúde da Família.
O principal tema abordado pela vereadora foi sobre o problema que os moradores do Bairro Ipiranga vem enfrentando. Conforme Adriana o esgoto que sai da estação de tratamento, passa na frente da casa dos moradores a céu aberto. “É de dar náuseas”, definiu. Adriana afirmou, que em função deste problema, manteve contato com o secretário Eduardo Mendes, da Secretaria Municipal de Atividades Urbanas – SMAU.
Segundo a vereadora, o secretário disse que o problema do esgoto naquele bairro deve ser resolvido pelo Departamento de Água e Esgoto de Bagé- DAEB. Mas segundo informações da vereadora. os moradores já foram no Departamento e receberam a informação que a questão é com a SMAU.
Ela criticou com veemência a situação que os setores da administração da prefeitura ficam empurrando um para o outro a responsabilidade sem nada resolver. “O DAEB recebe taxa de água e esgoto, mas as pessoas não tem o serviço, e quando vão reclamar tem de suportar um empurra-empurra”, lembrou a vereadora.
Vereadores briguentos
Outro tema abordado por Adriana foi sobre os colegas do Legislativo. A vereadora afirmou se orgulhar dos vereadores que têm sido chamados de briguentos. Ela defendeu que as brigas mais recentes têm sido motivadas por boas razões. “É fácil dizer que o vale-refeição não aumentou por culpa dos vereadores, ou que não foram contratados funcionários por culpa da Câmara. É preciso entender, que a Câmara é o local para a discussão dos problemas que dizem respeito à população”, salientou.
A vereadora destacou que não é só a Câmara que cobra e denuncia, usando como exemplo o que é publicado pelos jornais da cidade. “Temos que fechar os olhos, tapar os ouvidos, calar a boca para não sermos tachados de briguentos?”, declarou.
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